sábado, 27 de junho de 2015

1000 BARS TO HAVE A DRINK – 1# Medusa Rock Bar

Decidi começar uma série looonga de posts sobre bares que frequento/frequentarei, comentando sobre pontos positivos e negativos a respeito desses estabelecimentos. Gostaria de deixar claro que não sou nenhum especialista ou crítico gastronômico e não trabalho pra nenhuma dessas revistas que fazem matérias sobre restaurantes (mas se alguma quiser me pagar, estou aberto a negociações). Todas as criticas são baseadas única e exclusivamente no meu vasto conhecimento do qual eu chamo de “achismo”. Então, pra abrir essa nova saga, começarei com o bar que atualmente é o que mais frequento, o Medusa.


“O que tem de especial nesse bar pra você frequentá-lo tanto, Renan?” “O que o faz merecer o primeiro post?” Tu deves estar se perguntando (ou não). Bem, digo que de especial não tem nada. Necas. Nadinha. É um bar regular. Frequento-o bastante por ser próximo da minha casa, relativamente barato e fácil de encontrar pessoas conhecidas. Pra alguns dos meus amigos, o Medusa é uma boa programação para se passar a noite; já para outros, só o pensamento de estar lá se torna um incomodo.

LOCALIZAÇÃO
O Medusa é um bar fácil de se achar. Fica na rua General Carneiro, no Centro da Cidade, próximo ao Jacareí Shopping. Por ser um bar pequeno, não há estacionamento, porém as ruas próximas possuem muitos lugares para deixar o veículo.
Pra quem gosta ou só tem como meio de transporte a boa e velha bike, dentro do bar é possível deixar as bicicletas encostadas em um canto que não atrapalha ninguém; e pra quem só anda de busão, há vários pontos de ônibus próximos ao bar.

O AMBIENTE
O ambiente, como podem ver na foto, é um grande espaço aberto com várias mesas, alguns balcões laterais protegidos por um teto e no fundo um espaço coberto.

O espaço ao ar livre acaba sendo uma boa localização em noites limpas, mas um problema em noites chuvosas. Pra você que é fumante, apesar do espaço ser aberto não se pode fumar lá. “WTF COMO ASSIM NÃO POSSO FUMAR EM UM ROCK BAR, RENAN?” Calma jovem, não é bem por ai. Se você sentir necessidade de ir pitar, basta entregar sua comanda para o segurança na porta e fumar na calçada Ao terminar, pegue a comanda de volta e retorne ao seu lugar. “MAS COMO ASSIM TENHO QUE SAIR DO BAR PRA FUMAR? QUE ABSSURDO”. Olha, absurdo são os não-fumantes serem obrigados a respirar sua fumaça. Então para de mimimi, vai.
 Os balcões laterais são bons pra quem não se importa em ficar de pé (pois não há cadeiras o suficiente pra um grupo com mais de 4 pessoas), e quebram o galho quando começa a chover.
O espaço coberto do fundo possui um balcão, algumas mesas, e um telão no qual ficam passando clipes de músicas (sempre Rock/Metal, é claro). Essa parte do bar tem duas vantagens: 1- fica próximo dos banheiros. 2-Fica próximo do balcão de atendimento (o que torna fazer/receber os pedidos uma tarefa mais rápida). Porém, as mesas dessa parte coberta ficam bem próximas das caixas de som, tornando difícil uma conversa entre amigos. Sinceramente, é o local dentro do bar onde eu evito ficar.

Os banheiros masculinos normalmente estão limpos quando há poucas pessoas no bar, mas quando ta lotado... vixi. E outra, desde a ultima vez que fui ao bar, os toaletes do banheiro masculino estavam sem porta, ou seja, se você tiver uma dor de barriga estará em apuros, e além disso, às vezes falta papel para enxugar as mãos. Os banheiros femininos segundo minhas amigas e namorada são limpos. Nada a reclamar sobre eles.
O bar também possuí Wi-fi, basta pedir a senha para um dos garçons.

O ATENDIMENTO
O atendimento do Medusa é bom na medida do possível. A equipe é pequena, logo, quando o bar tem pouca gente o atendimento é rápido e eficaz. Quando o bar esta lotado fica complicado de se fazer um pedido.
Os funcionários são simpáticos (um beijão pra Márcia), quando têm tempo até trocam umas ideias com você, e até hoje nunca aconteceu de eu ser servido por aquele tipo de pessoa que trabalha mal humorada.
Como forma de pagamento, você pode quitar sua conta em dinheiro ou cartão de crédito/débito, e o melhor de tudo, eles não cobram taxa de 10% do serviço de mesa, mas cobram couvert quando tem banda.


O CARDÁPIO
O cardápio contém uma boa variedade de bebidas destiladas (cachaça, pinga, rum, vodka, etc...) e uma quantidade modesta de cervejas (algumas baratas como Itaipava e Skol, outras medianas (são as que costumo tomar) Heineken, Original, Budweiser; e algumas importadas (por exemplo, Black Princess). Há também alguns tipos de bebidas diferentes, como batidas, vinhos, caipirinhas e whisky, poucos sabores de suco (natural e de polpa) e refrigerantes.
Quanto às porções, tem pouca variedade de frios e muita variedade de porções quentes (até onde eu lembre, são todas fritas), num geral são bem baratas e vem numa quantidade boa para duas ou três pessoas (mais que isso você não matará sua fome).
Além das porções, o Medusa agora vende lanches que são grandes, bons e baratos (garanto que se você não for daquele tipo de pessoa esfomeada, com 10 reais você mata sua fome.
Pra quem quer só um tira gosto, há uma porção de amendoim que sempre peço e é super em conta.
De sobremesas não tem muita coisa (afinal, quem é que vai pro bar pra pedir sobremesa?). Eu geralmente peço um açaí (que não é gostoso) quando percebo que estou ficando alterado.

O PESSOAL
Se o Medusa é um Rock Bar, logo você pensa que quem o frequenta é a galera rockeragem metaleira gótica from hell, certo? Você não está totalmente errado. Ver pessoas com camisetas preta de bandas é algo comum, porém muita gente de “outras tribos” (vamos assim dizer) vão ao Medusa. Já vi família, idosos, adolescentes, gente de motoclube, patricinha, gente de social e até veterano de guerra lá. É um bar cujo publico é bem eclético.
Quando o bar esta cheio, é comum uma pessoa totalmente aleatória (pode ser um amigo de um amigo seu ou um completo desconhecido) encostar na sua mesa ou te trombar no corredor e começar a puxar papo. As vezes é engraçado, da pra tirar um proveito e talvez fazer uma amizade (ou arranjar uns pegas), mas às vezes é um saco. Já tive que aturar cara bêbado pegando o meu copo e servindo da minha cerveja sem me pedir. Já testemunhei cara bêbado dando cantada tosca nas mulheres. Já ajudei gente dando PT. Enfim, quando o bar esta lotado, tudo pode acontecer. Nunca soube de brigas ocorrendo lá dentro (caso saibam, já sabem, postem nos comentários), mas não duvido que já tenha acontecido.
Enfim, essas são minhas impressões sobre o Medusa Rock Bar. Minha nota final será muito suspeita, pois a basearei nos bons momentos em que já tive lá (e foram muitos):
3 copos cheios de 5.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Casal Siamês


Eu definitivamente não entendo como funciona a cabeça das pessoas quando o assunto é “relacionamento”. Ou melhor, até entendo, mas acho a forma como boa parte delas pensa um pouco estúpida. Tem se tornado comum quando saio e vou para algum bar ou qualquer coisa do tipo, ouvir de algum amigo ou conhecido que fica sabendo que namoro frases como: “Cadê sua namorada?”, “Ela não vem?”, “Porque você sai sem ela?”. Tudo bem que algumas vezes essas perguntas são sérias, as pessoas querem a presença da minha namorada no rolê, mas às vezes sinto um ar de indignação na pergunta, como se fosse um absurdo, um pecado capital, sair sem ela. Sinceramente, absurdo pra mim é esse tipo de pensamento.
Vamos fazer uma analise breve; a não ser que você seja o menino da bolha de plástico, eu, você, minha namorada, sua mãe, seu amigo, seu vizinho e todo fucking mundo nascemos, crescemos e fomos educados a conviver com outras pessoas, certo? Confraternizamos com pessoas em casa, na igreja, na escola, no trabalho, na rua, na padaria, enfim, em todo lugar. Ai, um belo dia, você conhece alguém especial, alguém que você se identifica e essa pessoa se identifica com você também e os dois começam a namorar. Ok, quando você começa a ter um relacionamento sua rotina pode mudar um pouco, mas precisa parar de fazer tudo por causa do outro? A impressão que tenho é que as pessoas acham que o fato de eu ir pra casa de um amigo jogar Playstation e beber cerveja e ela não, ou ela fazer uma viagem sem mim é algo grotesco.
“Ai Renan, mas eu não deixo minha/meu namorada(o) sair sozinha(o) por que não confio. 1-Vai que alguém tenta dar em cima dela(e) e eu não to perto? 2- vai que ela(e) me trai? 3- Eu não gosto de sair sem ela(e), me sinto incomodado(a)”. Talvez haja mais casos, mas vamos analisar esses três.
1-Vai que alguém tenta dar em cima dela(e) e eu não to perto? – Concordo que não é nem um pouco confortável saber que tem algum(a) cafajeste/piriguete dando em cima da tua amada pessoa, mas agora pergunto, qual o problema? Você não confia na pessoa? Então, se a pessoa que você namora tem um pouco de decência, essa pessoa vai dar o fora em quem da em cima dela, ou no mínimo não dará bola.
2- vai que ela(e) me trai? – Eu sempre digo que o pilar principal que sustenta um relacionamento é a confiança. Se você não confia na pessoa, não se relacione com ela. Simples. Pra que ficar se preocupando, se desgastando, se angustiando com alguém que no fim das contas só vai minar sua autoestima e fazer você achar que tudo o que da de errado no relacionamento (ou na sua vida) é sua culpa? Se for pra ter uma relação controladora, querendo saber toda hora aonde a pessoa vai, com quem anda e porque você não esta junto pelo simples fato de achar que a pessoa pode estar te traindo, é mais fácil nem ter nada com ela, no máximo amizade e olha lá. Melhor pra você e melhor pra outra pessoa.
3- Eu não gosto de sair sem ela(e), me sinto incomodado(a) – Essa pra mim é de todas a que faz menos sentido. Pra você conhecer a pessoa você teve que sair, certo? Seja pra ir à escola, pro trabalho ou pra uma festa, você saiu inicialmente sem a pessoa. Aliás, durante sua vida regressa inteira antes do relacionamento você saiu sem o bendito(a) do(a) namorado(a). Então me diga, como caralhas você não gosta de sair sem ele(a)?
O ponto no qual quero chegar é que você e seu/sua parceiro(a) (seja namorado, noiva, esposa ou peguete) não só podem como DEVEM ter liberdade. É bom ter espaço pra fazer suas coisas, isso ajuda muito na comunicação do casal, em ter algo pra contar depois, em trocar experiências; e também ajuda no “desestresse”, em não deixar a relação cair na monotonia. Agora, não vá achando que o fato de você ter liberdade para sair é motivo pra você ficar dando uns perdidos por ai. No caso do meu relacionamento, nós sempre damos feedback um pro outro do que fazemos, quando fazemos, onde e com quem vamos. Não por uma questão de “controle”, mas sim por uma questão de respeito e de segurança, porque né vai que acontece de eu desaparecer, ela pelo menos terá um local inicial pra me procurar. Só entendam que saímos um com o outro tanto quanto saímos sem o outro. Não nascemos grudados, não somos um casal siamês.


PS: quero deixar claro aqui que caso você tenha um relacionamento a base da “rédea curta” e esse relacionamento funcione, se você e seu/sua parceira(o) estão realmente felizes e acham que dando espaço um pro outro foderia com tudo, então esqueça tudo o que eu disse, é a sua opinião, ok, eu respeito (só não concordo). 

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Ela e Eu


Tão diferentes, ela e eu.
Ela é delicada, eu sou bruto;
Ela é mais emotiva, eu mais racional;
Ela é de humanas, eu de exatas;
Ela não suporta ficar sozinha, eu aprecio meus momentos de solidão;
Ela costuma se atrasar, eu costumo não me atrasar;
Ella habla español, I speak English;
Ela não suporta tomate, eu como tomate quase todos os dias;
Ela come chocolate quase todos os dias, eu dificilmente como;
Ela é falante, eu sou quieto;
Ela costuma sair pouco, não porque não gosta mas porque a rotina não deixa, eu costumo sair mais, não porque gosto mas porque sinto necessidade;
Ela não gosta de caminhar, eu não só caminharia como correria todos os dias se pudesse;
Ela costuma pensar nos outros antes de pensar nela, eu penso primeiro em mim e depois nos outros;
E entre essas e outras tantas diferenças ela e eu nos entendemos;
Com nossa heterogeneidade, ela e eu nos completamos;
Mas não cairei no clichê de dizer que “os opostos se atraem”, entre ela e eu também há semelhanças;
Ela e eu gostamos de ler;
Ela e eu gostamos de sair;
Ela e eu gostamos animais;
Ela e eu gostamos de fotografar;
Ela e eu nos expressamos melhor escrevendo;
Ela e eu somos preguiçosos;
E entre outras semelhanças, a de destaque é:
Ela e eu nos amamos.
E para aqueles que não entendem nossa relação, para aqueles que não gostam de mim e/ou dela, ela e eu não nos importamos.